segunda-feira, 2 de junho de 2008

Olhar o umbigo

A ideia ou criação (se é que tal se pode chamar) deste espaço, vulgo blogue, nasce de um acto narcisista, daí o título, pouco, ou nada, sugestivo.
Preciso pretensiosamente de olhar para o meu umbigo, exercício narcísico, para perceber de onde vêm, ou para onde vai, a minha pretensa falta de ambição de que amiudes vezes sou acusado.
     Como pretendo olhar a sociedade de fora para dentro, e de dentro para fora, vou de análise em análise tentar descobrir se a minha posição está correcta ou tenho que me alinhar sobre algum prisma que me enquadre nesta voracidade ambiciosa de ode ao individuo e acima de tudo o sucesso, sempre o sucesso, societário e cartão necessário à independência e reconhecimento de uma qualquer estirpe.          Costumo dizer que nasci no seio do povo, filho de camponeses que migraram para a cidade, longe das elites pensantes, financeiras ou políticas. Nunca, com desgosto meu, fui convidado para pertencer a uma qualquer ordem secreta ou até não secreta, o que me leva a concluir que sou tão desprovido de interesse que o único interessado em mim serei eu, por isso tenho que assumir pretensiosismo, senão apago-me sem nunca ter nascido.

Olhar o umbigo

A ideia ou criação (se é que tal se pode chamar) deste espaço, vulgo blogue, nasce de um acto narcisista, daí o título, pouco, ou nada, sugestivo.
Preciso pretensiosamente de olhar para o meu umbigo, exercício narcísico, para perceber de onde vêm, ou para onde vai, a minha pretensa falta de ambição de que amiudes vezes sou acusado.
     Como pretendo olhar a sociedade de fora para dentro, e de dentro para fora, vou de análise em análise tentar descobrir se a minha posição está correcta ou tenho que me alinhar sobre algum prisma que me enquadre nesta voracidade ambiciosa de ode ao individuo e acima de tudo o sucesso, sempre o sucesso, societário e cartão necessário à independência e reconhecimento de uma qualquer estirpe.          Costumo dizer que nasci no seio do povo, filho de camponeses que migraram para a cidade, longe das elites pensantes, financeiras ou políticas. Nunca, com desgosto meu, fui convidado para pertencer a uma qualquer ordem secreta ou até não secreta, o que me leva a concluir que sou tão desprovido de interesse que o único interessado em mim serei eu, por isso tenho que assumir pretensiosismo, senão apago-me sem nunca ter nascido.