quinta-feira, 24 de junho de 2010

Do cimo do Vulcão


Na ilha vulcânica

Memorial inventado pedra a pedra

No olhar da cegueira branca

Evangelizado até Caim

Caminhando por entre Elefantes

O escritor desceu de Lanzarote

Numa jangada de pedra

Envolto na urna

Caminhou por Lisboa

Agora terminou o homem, diria!

Agora fica a obra direi!

Até á eternidade Saramago…

domingo, 20 de junho de 2010

(A)mares


Na onda do oceano, escrita a palavra

Vagueia empurrada pelos ventos

Trás a esperança, a saudade na mensagem

Velas hasteadas a velha caravela ruma sem destino

Navegantes que anseiam por descobrir o (a)mar

Arrojam mais que a palavra

Arrojo no querer ir mais além

Por (a)mares nunca antes sentidos

No destino desconhecido o encontro

No encontro a razão do sentir

O (a)mar por descobrir

Descoberta a razão perdeu-se o sentido

Agora navegam para avistar um farol

A caravela regressa dos (a)mares nunca antes sentidos

Aporta a caravela, os homens regressam á vida

Numa imensa e negra noite olharam o (a)mar

Lá longe fica a ilha desconhecida

Prometem que voltarão aos (a)mares por descobrir…