Sempre me inspiras porque as memórias não têm tempo
Todo o tempo…é o tempo das memórias
Adormecidas, acordadas, pedras sempre prontas ao arremesso
Não me deixam na penumbra, as memórias sem tempo
Reluz sempre o seu brilho invisível que me ilumina a alma
Sempre naveguei inspirado pelas memórias
Ondas que não me atormentam…inspiraste-me para além de ti
Inspirei-me por ti, já fora da existência dos corpos
Agora as memórias sem tempo
São os meus tempos memoráveis
Já em alto mar, olho a bússola da memória
Empurrada pelo destino a caravela prossegue o rumo
Memória após memória balança
Entre a aspiração e a descoberta dos novos rumos
Só nas memórias sinto que navego sem tempo…..
Nas memórias de ti me descubro...escondido entre as emoções do tempo.
Parto para lado nenhum
Algures nos tempos
Uma noite sem breu
Lua iluminada
Amor sem fim....
Quando descobrir a narcisica tentação se tornou quase um designío. E fui tomado de assalto pela necessidade incesssante de nada procurar.
sábado, 16 de janeiro de 2010
terça-feira, 12 de janeiro de 2010
Os nós da vida
A ideia de vida como uma corda, um fio ou até um cordel….. é sedutora.
Parece absurdo ou até pouco sensato, dado que todos os artefactos mencionados parecem ter um fim comum, pegar, prender, agarrar, ligar…enfim uma infinidade de coisas, pois podemos imaginar tudo com um fio, corda ou cordel.
Mas não é essa ideia que seduz…não nada disso, o paralelo com a vida surge quando a ligação não se consegue e de repente damos com nós (aquelas coisas que atam) que não conseguimos desatar….a vida feita como um percurso quase linear enleia-se por vezes em nós…..e em nós!
O grande desafio é quando deparamos com esses nós onde a nossa vida se enleia…e agora como desato este nó? Afastamos assim aquela ideia mais corriqueira de como descalço esta bota ? A bota pode-se assemelhar mais a uma situação de momento , onde a caminhada parou por uns momentos, e é preciso reflectir, mas ela vai prosseguir por aquele mesmo caminho. O nó, não!
No caso do nó deparamo-nos com uma situação mais delicada, se não o desatarmos vamos ter que arranjar uma forma de fazer passar a corda com o nó, coisa que não é fácil, ou então cortamos a corda e fazemos uma nova corda, enxertamos, tal pescadores, os dois pedaços…ou então mais drástico, cortamos junto ao nó….e prosseguimos só com o resto da corda, aquela que estava para lá do nó, a que seguiria após este.
Alegoria simples, não é nada fácil de resolver, os nós por vezes são verdadeiras epopeias, não semelhantes ao Lusíadas ou á Ilíada de Homero, mas enfim na nossa vida, em nós, estes nós tem um peso superior ao das obras descritas……verdadeiros cabos das tormentas para se resolver. Um nó, dois ou três na corda da vida de alguém, pode ser uma tarefa árdua de resolver. E quando não os desatamos, corremos o risco de neles nos enlearmos.
Mas uma corda sem nós , será corda? Para que servia a mesma se não lhe déssemos nós….assim a vida sem nós , seria como uma corda sem utilidade….lisa , bonita…..mas sem interesse. A grande capacidade da vida é dar nós..e nós sabermos desatá-los, essa é a tarefa que nos dará a mestria necessária para , tal como os grandes navegadores, passar as tormentas e prosseguir…só se é grande quando se tem a capacidade de depois de cair, levantar-se e prosseguir o caminho, quem nunca caiu ou desatou um nó na vida….simplesmente não viveu!
Foto de Milena Ladeira em olhares.aieou.pt
Parece absurdo ou até pouco sensato, dado que todos os artefactos mencionados parecem ter um fim comum, pegar, prender, agarrar, ligar…enfim uma infinidade de coisas, pois podemos imaginar tudo com um fio, corda ou cordel.
Mas não é essa ideia que seduz…não nada disso, o paralelo com a vida surge quando a ligação não se consegue e de repente damos com nós (aquelas coisas que atam) que não conseguimos desatar….a vida feita como um percurso quase linear enleia-se por vezes em nós…..e em nós!
O grande desafio é quando deparamos com esses nós onde a nossa vida se enleia…e agora como desato este nó? Afastamos assim aquela ideia mais corriqueira de como descalço esta bota ? A bota pode-se assemelhar mais a uma situação de momento , onde a caminhada parou por uns momentos, e é preciso reflectir, mas ela vai prosseguir por aquele mesmo caminho. O nó, não!
No caso do nó deparamo-nos com uma situação mais delicada, se não o desatarmos vamos ter que arranjar uma forma de fazer passar a corda com o nó, coisa que não é fácil, ou então cortamos a corda e fazemos uma nova corda, enxertamos, tal pescadores, os dois pedaços…ou então mais drástico, cortamos junto ao nó….e prosseguimos só com o resto da corda, aquela que estava para lá do nó, a que seguiria após este.
Alegoria simples, não é nada fácil de resolver, os nós por vezes são verdadeiras epopeias, não semelhantes ao Lusíadas ou á Ilíada de Homero, mas enfim na nossa vida, em nós, estes nós tem um peso superior ao das obras descritas……verdadeiros cabos das tormentas para se resolver. Um nó, dois ou três na corda da vida de alguém, pode ser uma tarefa árdua de resolver. E quando não os desatamos, corremos o risco de neles nos enlearmos.
Mas uma corda sem nós , será corda? Para que servia a mesma se não lhe déssemos nós….assim a vida sem nós , seria como uma corda sem utilidade….lisa , bonita…..mas sem interesse. A grande capacidade da vida é dar nós..e nós sabermos desatá-los, essa é a tarefa que nos dará a mestria necessária para , tal como os grandes navegadores, passar as tormentas e prosseguir…só se é grande quando se tem a capacidade de depois de cair, levantar-se e prosseguir o caminho, quem nunca caiu ou desatou um nó na vida….simplesmente não viveu!
Foto de Milena Ladeira em olhares.aieou.pt
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